terça-feira, 25 de maio de 2010

Soneto a Alma Falsa.

Sinto a falsidade ao vento
Correndo por murros frios,
De lamentações, ações
Congelando ao relento.

Na vida já não há sentido,
Naquela que não se pode confiar
Naquela que não se pode contar
Aquela que não se pode mais amar

Amor que foi puro,
Simples, sem virtude,
Profundo...

Agora que olho nos teus olhos,
Procuro na fundura da alma,
e não encontro nada, apenas falsidade ao vento.


Igor Luis Prats

2 comentários:

  1. Valeu estou indicando esta bela Poesia (Soneto) com link para lá no dihitt, ok!

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  2. Sempre que perdemos a confiança em alguém que amamos, parece que tudo é mentira.
    Cada gesto, cada frase.
    Uma vez que não há mais confiança, é o fim de tudo, por mais forte que seja o sentimento.

    Parabéns.
    Estou a seguir seu blog.
    Boa noite

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